A importância da reciclagem já está difundida de forma ampla, com ênfase na separação de plásticos, papéis, metais e vidros. No entanto, os hábitos de consumo da população são mais amplos e alguns materiais não se encaixam nesse padrão básico. É o caso de produtos eletrônicos, pilhas e baterias, que precisam de tratamento especial na hora do descarte.

Segundo o relatório “Global E-Waste Monitor 2020”, da Aliança Mundial para o Controle Estatístico dos Resíduos Eletrônicos, o Brasil é o 5º país que mais produz esse tipo de material, com um total de 10,2 kg por habitante. A composição dos produtos eletrônicos impede que sejam reciclados pelos mesmos processos de plásticos, metais e vidros comuns, ao passo que o despejo inadequado em aterros pode causar impactos ambientais perigosos. Assim, o ideal é destinar resíduos eletrônicos em pontos específicos onde os produtos serão reciclados ou reutilizados conforme as indicações dos fabricantes ou dos especialistas.

Pilhas e baterias exigem atenção similar. De acordo com a Abinee, o Brasil produz, anualmente, cerca de 800 milhões de pilhas comuns e alcalinas, e outros 670 milhões de pilhas recarregáveis. A toxicidade desses materiais torna necessário um cuidado para que os resíduos não causem contaminações. Dessa forma, esses produtos devem ser destinados a pontos específicos onde haja equipamentos e recursos para que um descarte sem riscos de poluir o meio-ambiente.

A Multilixo realiza serviços de destinação adequada para esses tipos de resíduos. Esse trabalho amplia a atenção da empresa com a sustentabilidade em diferentes frentes, reconhecendo que os produtos não são apenas lixo, mas resíduos e rejeitos que devem ser processados com eficiência para aproveitar o potencial de uso que ainda tiverem. Sustentabilidade é um conceito mais efetivo quando for empregado de ponta a ponta, por isso esse cuidado é tão necessário.